Vendo datas e meses, eu me surpreendi. Foi tão pouco tempo para eu me acostumar com aquela breve liberdade conquistada e logo eu já me deixei invadir por um sentimento que estava prestes a explodir.
Será que ele foi oportunista ou a culpa possui nome: carência?
Talvez eu já estivesse envolvida o suficiente... não sei ao certo o que ocorreu.
Na verdade, na época, eu nem me preocupei em saber. Apenas deixei acontecer, afinal estava tão lindo e inacreditável.
Acho que as raízes do presente vêm deste longe passado. Hoje, ouço a voz do silêncio pairando no ar. O mesmo silêncio que não sabe responder nada sobre a circunstância.
Exatos dois meses que se apresentam tão obscuros diante de meus olhos.
A origem de um sentimento tão grande – única certeza que tenho. “Nós dois juntos somos a moral da história” – foi apenas isso que restou: nós dois e o ar que respiramos.
Este, quando é o mesmo, torna - se puro e inocente, eu posso ver e sentir isso.
Tudo é motivo para a voz ficar diferente, as mãos e a voz coçarem para tocar o outro – Impossível duvidar de tudo.
Amo – te, sem sombra de dúvidas.
Se alguém me fizesse a mesma pergunta que fizeram à Madonna em “Na cama com Madonna”, eu diria o seu nome.
Talvez um dia eu tenha coragem para dizer que sou apaixonada por você, muito antes de eu mesma saber.
Porém a única melodia que consigo escutar: “ Sei que faço isso pra esquecer.. eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora...”
Muita Saudade,
MadoNNA - Live to Tell
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